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COMBATE À DENGUE

Com início do período chuvoso, Ministério da Saúde reforça combate à dengue

Equipe Saúde MS, de Campo Grande20/11/2023 - 18h58
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Por Roberta Paola.

Em 18 de novembro de 2023.

O período mais chuvoso no Brasil, de novembro a maio, não apenas traz alívio para a seca, mas também eleva o alerta para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, Zika e chikungunya. O Ministério da Saúde destaca a importância da participação ativa da sociedade na eliminação de criadouros do mosquito em ambientes domésticos.

O Dia Nacional de Combate à Dengue, celebrado no penúltimo sábado de novembro, ressalta a relevância do enfrentamento a essa arbovirose nas Américas, especialmente no Brasil, onde a dengue é a mais significativa. Em 2023, até outubro, o país já registrou mais de 1,6 milhão de casos prováveis de dengue, indicando um aumento de 21,4% em comparação com o mesmo período de 2022.

A região Sudeste lidera as notificações, com cerca de 893 mil casos, seguida pela Sul (383 mil) e Centro-Oeste (245 mil). As regiões Norte (32 mil) e Nordeste (103 mil) apresentam menor incidência até o momento.

De acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, os depósitos de água para consumo, como caixas d'água, correspondem a 39,6% dos criadouros identificados. Vasos, garrafas, calhas, lajes e depósitos naturais, como bromélias, somam 36,45%, enquanto pneus e resíduos removíveis constituem 23,95% dos pontos de larvas.

Os ovos do Aedes aegypti, apesar de minúsculos (0,5 mm), têm resistência à seca e podem permanecer viáveis no ambiente por até um ano, eclodindo quando entram novamente em contato com a água. As ações preventivas tornam-se cruciais, pois a fêmea do mosquito pode depositar centenas de ovos ao longo de sua vida, com um ciclo médio de 45 dias.

O Ministério da Saúde adotou medidas abrangentes em 2023, incluindo a instalação do Centro de Operações de Emergências (COE) Arboviroses em março. Onze ações de apoio aos estados mais afetados foram realizadas, distribuindo aproximadamente 345 mil reações de sorologia e 131 mil exames de RT-PCR.

Investimentos de R$ 295 milhões viabilizaram a aquisição e distribuição de insumos para controle do Aedes. Além disso, foi lançado o Painel de Monitoramento das Arboviroses, de acesso público, e antecipada a campanha nacional de combate às arboviroses para maio. Mais de 9,5 mil profissionais de saúde foram capacitados via UNA-SUS, com 2,1 mil profissionais treinados para manejo clínico, vigilância e controle de arboviroses.

Estratégias como a estratificação de risco intramunicipal em áreas prioritárias para implementação de novas tecnologias de combate ao mosquito mostram o compromisso do Ministério da Saúde. Esforços coordenados resultaram em uma notável redução de 97% no número de casos notificados de dengue entre abril e setembro. Nas últimas semanas epidemiológicas, os casos de dengue permanecem em patamares não epidêmicos, indicando avanços nas ações de combate.

Fonte: Ministério da Saúde.

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