Com a chegada das vacinas em Mato Grosso do Sul, a esperança de dias melhores apontou no horizonte, mas os cuidados com a saúde devem continuar. A alta aglomeração de pessoas em atividades que não são consideradas essenciais é recriminada pelas autoridades, podendo causar uma nova curva de infecção. Fora isso figuras públicas tem defendido a não vacinação das pessoas, e colocando em dúvida o trabalho das autoridades para conter o avanço do vírus que vitimou mais de 100 mil pessoas pelo mundo.
O Secretário estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Rezende, rechaçou quem é contra a vacinação, pois defende a imunização para conter o avanço da pandemia principalmente em Mato Grosso do Sul.
“Acredito que precisamos fazer o enfretamento para que não se prosperem aqueles que tem feito apologia ao não uso de vacinas. Fazer esse enfrentamento significa estar sintonizado com os avanços que a humanidade teve, a construção de vacinas para enfrentar várias doenças que ao longo de séculos dizimaram milhões de cidadãos mundo a fora. Vacinas foram conquistas da humanidade” afirmou Rezende.
A perspectiva da secretária de saúde, é que os grupos que fazem apologia contra a campanha de vacinação, sejam minoritários. “Esses grupos merecem espaço nas trevas, quando a gente dá luz a existência deles fortalecemos discursos que eles têm adotado e que vai na contramão da ciência. Darmos visibilidade a essas pessoas é nefasto para a saúde pública”.
Neste contraponto de ideias, a iniciativa para conter o avanço da pandemia será manter as medidas de segurança, já adotas.
“Estamos mantendo o mesmo princípio de enfrentamento desde o início da pandemia, que as pessoas continuem se guiar pela ciência. Estamos rechaçando todas as propostas de setores que negam a doença e que as vezes combatem as medidas que forem eficazes em todo mundo que é a manutenção das regras de higiene e o uso de máscaras que irá vigorar até imunizar no mínimo 70 a 80% da população”.
A secretaria tem trabalho junto com outros secretários estaduais de saúde para que o Governo Federal possa construir um calendário que apronte as entregas da próxima remessa. Tendo em vista que a escassez e a dificuldade do Governo Federal para entregar os primeiros lotes atrasou o processo de imunização da população.
“Seguimos torcendo, superando todas essas crises do não fornecimento e até do insumo farmacológico ativo, que é importante para a construção das vacinas tanto do Butantan e da Fiocruz, que a gente comece a ter um quantitativo para imunizar a nossa população em um curto espaço de tempo. Até o primeiro momento o que veio é um quantitativo pequeno e estamos construindo uma pequena possibilidade para imunizar quanto mais rápido for necessário à nossa população”.