Menu
Buscasábado, 02 de dezembro de 2023
(67) 99126-3659
Campo Grande
26º
novembro_vermelho
INTRODUÇÃO ALIMENTAR:

Pediatra explica mitos e verdades sobre método tradicional e BLW

Luana Rodrigues , de Campo Grande12/02/2021 - 14h04
Compartilhe:

Comer, comer, é o melhor para poder crescer, já dizia a Turma do Balão Mágico. Mas, é na hora de começar a introduzir alimentos na dieta dos bebês que surgem as principais dúvidas dos pais: qual a idade ideal? que tipo de alimentos oferecer? qual o melhor método de introdução alimentar?


Segundo a pediatra Natacha Dalcomo, cada vez mais as famílias estão interessadas no assunto, porque há consciência da importância da alimentação na infância para a saúde na vida adulta. “Os estudos vem mostrando como ela importa para a prevenção de diabetes, obesidade e etc. E já se sabe que 90% da microbiota intestinal de um ser humano é formada até os dois anos de idade. Então, cada vez mais as famílias entendem a importância da alimentação nessa fase, o quanto isso vai definir a saúde da vida adulta de seus filhos”, diz.


A pediatra explica que apesar do interesse dos pais, ainda há muitos mitos e verdades que envolvem eficácia de cada método de introdução alimentar, sendo os mais comuns o BLW e o método tradicional. “Por exemplo, não há método ideal, há o método que melhor se encaixa a rotina da família e ao gosto da criança. Se os pais preferem impor o BLW, terão prós e contras, assim como no método tradicional”, diz.


 A sigla BLW refere-se ao Baby Lead Weaning (que em português significa desmame guiado pelo bebê), um processo de introdução alimentar que sugere que os pais ofereçam os alimentos em pedaços maiores para o bebê tocar, experimentar e descobrir texturas e sabores. “A intenção é inserir a criança na hora da alimentação da família. Então, você faz cortes em legumes, verduras e frutas e a criança come sozinha. Ela vai conhecendo a textura, vai ganhando autonomia, de maneira que a família toda coma unida. A parte ruim do BLW é que ainda é um método novo, controverso, porque exige estudo por parte dos pais. Então, ainda não é um método estabelecido”, reforça.


Já o método tradicional é feito por meio das famosas papinhas. Neste caso, os pais é que oferecem a alimentação à criança, sendo assim, a quantidade de comida é gerenciada mais diretamente pelo cuidador. “É um método seguro, um método em que a gente mantem todas as porções alimentares que a criança precisa. Mas não pode bater no liquidificador, nem passar na peneira, isso é máxima”, adverte.


COMER DE TUDO


A pediatra diz ainda que é possível mesclar os métodos, desde que a alimentação da criança seja feita em conjunto com família e que todos os alimentos sejam oferecidos. “As crianças tem mais predileção por alimentos adocicados, por isso, a gente começa pelas frutas. Mas, não existem melhores alimentos, quanto mais se apresenta para a criança, mais ela será aquela pessoa que come de tudo. Todos os alimentos são ótimos e tem que ser oferecidos, tudo que é natural precisa ser consumido para que o corpo entenda que aquilo é um alimento. Tem que ter carne, ovo, frango, peixe, feijão, carboidratos, legumes e verduras”, pondera.


Independente da escolha do método, a médica reforça que a introdução da alimentação só é recomendada a partir do sexto mês de vida do bebê. Até os seis meses a indicação é de aleitamento materno exclusivo ou de leites especiais, em casos específicos. 
“A gente vai respeitando tempo da criança. Ela tem até os oitos meses para se adaptar, o leite materno não perde a importância. Então, nós não temos pressa, mas a partir do momento que a criança começa a se alimentar, ela precisa comer de tudo”, finaliza a médica.

PROCURE UM ESPECIALISTA


Está com dificuldades para colocar em prática a introdução alimentar de seu filho? Procure a clínica Nascitá. O endereço é rua Fagundes Varela, 9 - Jardim São Bento, Campo Grande. 
Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h até 18h30, e aos sábados, das 8h às 11h.
Agendamento de consultas pelos telefones (67) 3026-3520 ou (67) 99865-3650.
Redes sociais: @clinicanascitá        @natachadalcomo
 

Compartilhe:

Deixe seu Comentário

Leia Também