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CRISES

Ansiedade a crise da obesidade por trás da pandemia

Marcelo Villalba, de Campo Grande 8/02/2021 - 16h35
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Em uma pandemia o vilão acaba não sendo somente o vírus que já matou milhares de pessoas, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), apontam que cerca de 18 milhões de pessoas sofrem também com a ansiedade. O medo e o nervosismo são comuns entre as pessoas que passam por isso e que acaba desencadeando, na maioria das vezes em cima da comida. 

“Com certeza o fator psicológico contribuiu muito, foi tão danosa quanto o Covid. As pessoas ficam com medo, e isso leva ansiedade, estresse e as vezes uma pessoa da família está internada com o vírus e acaba que a alimentação se torna uma consequência desse processo psicológico” alertou a nutricionista Fernanda Silveira Larrea.

O número de indivíduos diagnosticados com obesidade no mundo até 2025 será de 700 milhões de pessoas, conforme apontou a OMS. Dados estes que fazem um panorama preocupante da saúde, tendo em vista que “a obesidade é uma doença crônica, que devemos trata-la como total respeito quanto aos cuidados”.
Além disso, a obesidade tem certo fator participativo que agrava os parâmetros de saúde de uma pessoa que tem Covid-19.

A nutricionista explicou que ela irá servir de fatores para outras patologias, como uma pressão alta, uma dislipidemia. Dessa forma a obesidade, piora todo quadro do paciente que está com COVID-19. “Além do excesso de gordura, ela é um processo inflamatório e piora todos os demais níveis inflamatórios no organismo. Por isso a imunidade de uma pessoa obesa, é uma pouco mais baixa, porque o corpo já trabalha com essa carga a mais” 

Falando em prevenção, quais os cuidados principais para uma boa alimentação? 

Primeira coisa é o consumo de comida de verdade, o que seria isso? Frutas, verduras, legumes o bom consumo de água, ter uma boa qualidade de sono. Além disso, ter o peso adequado da sua altura, é todo um conjunto, precisa equilibrar os níveis de estresse e fechando com chave de ouro uma boa alimentação. 
Uma das dicas da nutricionista, para ter sempre um equilíbrio entre a boa alimentação é se programar durante a semana para não sair do foco. “Nós acabamos comendo errado quando falta planejamento. Então se você não vai uma vez no hortifrúti comprar frutas você vai acabar comendo o que for cômodo, como uma bolacha de água e sal e a bolacha de maisena com o café que tem no escritório. Mas isso tudo por falta de organização semana”. 

A pandemia ocasionou um ganho de peso maior na vida das pessoas, que fator está associado a isso?

O que que a gente observou muito nesta pandemia, que a ansiedade ela leva a compulsão alimentar e as pessoas estão projetando na alimentação os seus anseios como forma de conforto. Mas se não controlar isso, a tendência é mais sobrepeso, mais obesos, pressão alta, doenças cardiovasculares entre outras é como se fosse um efeito domino. 


Qual é o primeiro passo para manter a alimentação saudável?

Se você puder ter uma equipe multidisciplinar que te acompanhe e muito importante, como um nutrólogo, endocrinologista, educador físico, psicólogo, irá contribuir muito para aquela pessoa que as vezes não consegue emagrecer. As vezes a pessoa possui algum hormônio alterado e com esse acompanhamento você consegue verificar o que está acontecendo de errado no organismo dela.  

Além da alimentação é importante também manter uma rotina de exercícios?

A atividade física e fundamental neste processo para controlar os níveis hormonais, melhorar a ansiedade e melhorar todo esse âmbito. O vilão desta pandemia não foi somente o COVID-19, mas a Ansiedade!
 

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