Menu
Buscasábado, 02 de dezembro de 2023
(67) 99126-3659
Campo Grande
26º
novembro_vermelho
TECNOLOGIA

Telemedicina já é utilizada por metade dos brasileiros

Hudson Lauro - da Redação , de Campo Grande 7/03/2021 - 15h09
Compartilhe:

Certamente, uma real necessidade que as atividades comerciais sinalizaram durante a pandemia foi a sua imersão no mundo digital. Com o grande risco de contaminação e a necessidade do isolamento social para minimizar os casos de Covid-19, a saúde investiu pesado em sua digitalização. Com os avanços da tecnologia, a telemedicina se popularizou e já é utilizada por metade dos brasileiros. 

Segundo o portal Gazeta do Povo, uma pesquisa realizada pela Capterra, empresa de busca e comparação de softwares que pertence à consultoria Gartner, 55% dos pacientes brasileiros afirmam já ter feito uma consulta usando a modalidade, o que representa um total de seis a cada 10 pessoas no país. O estudo buscou analisar a relação entre a adoção das consultas a distância no Brasil e a percepção dos pacientes sobre a efetividade do tratamento remoto. Foram ouvidas 1.004 pessoas de todo país em dezembro de 2020.

Independentemente do aumento ou diminuição da pandemia, para os brasileiros parece que a telemedicina veio para ficar. A mesma pesquisa apontou ainda que 46% dos entrevistados afiram querer seguir essa modalidade de atendimento, pela praticidade e certeza dos resultados.

O medo da exposição a uma possível contaminação foi o motivo apontado por quatro de cada dez entrevistados para o uso da telemedicina (66%). Em seguida estão a rapidez e a praticidade, ambas com 16% das respostas.
As startups certamente serão a referência dos caminhos seguidos pela telemedicina e do atendimento médico num futuro próximo. Despontando em 2014, as chamadas healtechs já receberam mais de US$430 milhões em aportes no modelo de Venture Capital em 189 rodadas de captação, segundo levantamento do Distrito, empresa de inovação aberta. Já são 542 startups do setor, e 33 delas são voltadas à saúde mental - outra revolução trazida pela pandemia e isolamento social.

Entre os principais benefícios da telemedicina, os respondentes apontaram a possibilidade de acesso ao tratamento de qualquer lugar (72%) e o menor risco de contaminação em hospitais ou consultórios (71%). Uma pequena parcela das respostas remete à qualidade do tratamento (24%), o que também dá ao setor de saúde a chance de inovar - algo muito bem explorado pelas healthtechs.

O estudo divulgado pelo Gazeta do Povo, também mapeou a adoção da telemedicina entre os pacientes com e sem plano de saúde. Entre os não segurados, somente 37% afirmam já ter feito uma consulta do tipo, enquanto 62% dos pacientes com plano de saúde já tiveram acesso ao atendimento digital.

A nível nacional, o atendimento digital da rede pública de saúde surgiu apenas em abril de 2020 a partir da criação do TeleSUS, serviço do Sistema Único de Saúde (SUS). O TeleSUS atende, por meio de chats e telefone, pacientes com sintomas relacionados à covid-19. Contudo, não há uma rede estruturada para o avanço da telemedicina para a população que utiliza o sistema público de saúde.

Com informações de Maria Clara Dias, do portal Gazeta do Povo/ GazzConecta.
 

Compartilhe:

Deixe seu Comentário

Leia Também