A Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG) pretende, ainda este ano, construir mais de 800 moradias para pessoas que trabalham no centro da cidade.
O objetivo é dar vida à região central durante o dia e a noite, implantando o uso misto: moradias e comércio na região central, além de proporcionar habitação popular aos campo-grandenses.
Coordenadora do Reviva Campo Grande, Catiana Sabadin acredita que muitas pessoas vão querer morar no Centro com a modernização da região central, segurança, rede de fibra óptica, iluminação em LED e mobiliário.
“A ideia é diminuir o vazio urbano que hoje existe e proporcionando novos usos na região, antes tão degradada”, afirma.
Modernização do centro de Campo Grande.
A modernização do Centro de Campo Grande aqueceu e recuperou o comércio na Capital. A 14 de Julho, coração do comércio, é responsável por 50% das vendas na região central.
As obras, que fazem parte do Programa Reviva Campo Grande, proporcionaram a modernização, revitalização, renovação, atração e embelezamento da região central na capital sul-mato-grossense.
As informações são do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fecomércio de Mato Grosso do Sul (IPF/MS), com apoio da PMCG.“A região central é responsável por quase 50% de todo o faturamento do comércio de Campo Grande”, afirma a economista Daniela Dias.
“No período entre 2010 e 2017, o faturamento líquido do comércio do centro caiu 13%, e não foi a única região com queda. Logo, apesar de parecer pequena, essa queda acabou ganhando maiores proporções sobre os resultados desse segmento”, acrescenta.
Matinhos (PR), Castro (PR), Florianópolis (SC) Ijuí (RS) e Paranaguá (PR) também embelezaram o centro comercial de suas cidades.
De acordo com a presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de Mato Grosso do Sul (IAB-MS), Adriana Tannus, o Centro de Campo Grande tem um significado histórico e econômico muito relevante, pois representa o coração das atividades comerciais da Capital.