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ARTIGO

Ciência diz que ciúme excessivo pode ser alerta de transtorno mental.

Hudson Lauro, de Campo Grande24/02/2021 - 16h00
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O ciúme é um sentimento comum e normal em relações humanas e pode sim surgir por conta de algum transtorno mental. Por isso, é de extrema importância buscar a ajuda de um profissional, se o ciúme estiver muito intenso e cause sofrimento significativo, ou interfira no trabalho, na própria relação amorosa, na família e em outros aspectos da vida da pessoa. 

Tanto o psicólogo como o psiquiatra estão aptos para identificar até que ponto este sentimento está em um nível adequado, ou se é necessária uma ajuda específica. A insegurança e a baixa autoestima podem ser fatores que levam ao sentimento exagerado, assim como o descaso ou a negligência sentida pela pessoa (quando o parceiro desvia a atenção para o trabalho, hobbies, estudos e demais pessoas). 

Também pode ser identificado o chamado ciúme obsessivo ou patológico. Este problema ocorre quando o sentimento passa a ser muito frequente, a interferir no dia a dia do ciumento e causa sofrimento para o casal. Geralmente, a psicoterapia individual é prescrita pelo profissional da saúde mental, mas é importante que o casal faça o tratamento. Além disso, também pode ser indicado a psicoterapia de casal ou até mesmo o uso de medicamentos, mas tudo vai depender de cada caso.

Em paralelo ao tratamento, é interessante mudar alguns comportamentos no dia a dia. Trabalhar a parceria do casal e conversar sobre o assunto, ouvir com atenção os dois lados e evitar usar do sarcasmo e ironia durante o bate-papo. Também é importante melhorar a autoestima e a rotina da pessoa que está com ciúme. Realizar atividades que gerem prazer para ela, e não para o casal ou somente para o outro indivíduo da relação.

Fontes: Eduardo Perin, psiquiatra e especialista em terapia cognitivo-comportamental pelo Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo; Fellype Freitas, psiquiatra e psicanalista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo; Jhonatan Miranda, psicólogo, especialista em teoria psicanalítica e mestre em psicologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais); José Luiz Nauiack, psicólogo membro da Doctoralia; Marina Vasconcellos, psicóloga, psicodramatista e terapeuta familiar, de São Paulo. 
 

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